Thursday, April 14, 2005

Sonho

Os vultos sucedem-se
São todos iguais
Despidos de forma, despidos de côr
São marcas de um passado que nunca o foi
Um presente quase sempre interrompido
O futuro de ontem repetido amanhã

Todas elas apontam para mim
Chamam o meu nome, chamam o meu ser
Será desta que cumpro o meu destino?
Será que agora já posso ser eu?

Sigo em frente
Não posso fugir de quem sou
Sem medo do escuro fecho os olhos
E finalmente vislumbro o infinito
Aquilo por que sempre sonhei

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